quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

COMUNICAÇÃO & CONVERGÊNCIA pt. II

Qual o futuro da comunicação?

Essa pergunta ronda as pautas do meio jornalístico já há algum tempo, porém as previsões são as mais variadas. Desde previsões otimistas com a evolução dos meios, que de certa forma podemos ver ao longo do nosso dia-a-dia algumas dessas novidades, passando por especulações de ostracismo, nada mudará, e finalmente há quem diga que o apocalipse da comunicação como a conhecemos está próximo que num futuro não muito distante, os grandes veículos de comunicação competirão lado a lado com todos aqueles que desejam divulgar uma mensagem, uma notícia, uma informação. Afinal, independente da opinião desses “profetas”, fato é que a informação como a conhecemos não é mais veiculada nos moldes convencionais, aqueles que ditavam as regras do jornalismo e agências de notícias.
Com a explosão da internet, cada dia com milhares de novos usuários, o crescimento da mesma em sua versão de alta velocidade, estes mesmos usuários se viram um tanto perdidos com tanta informação chegando ao seu alcance. Algumas dessas pessoas, observando a convergência dos meios de comunicação, aproveitaram para iniciar novas formas de como divulgar, informar e se comunicar com o resto do mundo.
Em pouco tempo pipocaram sites, blogs e uma série de páginas na internet, cada uma à sua maneira, querendo um espaço para informar. Assim como os grandes conglomerados da comunicação, começaram a divulgar notícias e a participar ativamente de um mercado que antes pertencia apenas a estes grandes grupos como Globo, CNN e BBC. A pergunta dessas pessoas era “por que só essas empresas podem noticiar?”.
O cenário mostrava-se único para essa mudança no formato de divulgação de informação como era conhecido. Pois esses sites e blogs começaram a noticiar aquilo que julgava ser de seu interesse, pulando tudo aquilo que, para eles, não era necessário e que os grandes meios empurravam diariamente em suas programações. A sociedade por sua vez, adorou a novidade, porque assim conseguia encontrar informação sobre o que lhe interessava sem rodeios, intervalos comerciais ou assuntos que não julgava interessantes.
Até o final dos anos noventa, a internet era o meio padrão para essas novas formas de divulgar informação. A partir da virada do século, as tecnologias da informação estavam mais rápidas em sua evolução e novas oportunidades de comunicação tornaram-se realidade. Foi acompanhando o interesse da sociedade por novidades que saber sobre o que acontecia ao redor e no mundo que celulares, rádios e até mesmo o velho jornal ganharam novas roupagens.
Rádios e jornais ganharam versões on line na rede de computadores, cabia a cada um montar o formato mais amigável possível para atrair a atenção do ouvinte ou do leitor, respectivamente. A grande novidade mesmo foi com os celulares e as novas tecnologias implantadas nos pequenos aparelhos. Antes o que era apenas um telefone móvel, passou a acumular funções de caixa de e-mail, mandar e receber mensagens de texto (os populares torpedos), acesso à internet e até mesmo ouvir rádio ou músicas em MP3 através de softwares instalados nos aparelhos.
Foi a partir daí que a possibilidade de acessar conteúdo informativo deixou de ser apenas para momentos que a pessoa não estivesse em trânsito, para acessar de onde estiver, quando quiser, e, como diria a nova campanha de um grande jornal do Rio de Janeiro, “on line, on time, full time”, ou seja, não mais é preciso esperar chegar a algum lugar, ou até mesmo em casa, para se ter acesso à informação.

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