USABILIDADE E CONVERGÊNCIA
O leitor da internet tende a navegar pelos sites muito mais do que lê-los na íntegra, e assiduamente. Considerando o crescente volume de informação distribuída na rede, boa parte gratuita, torna-se necessário buscar novos caminhos para fidelizar este leitor. A primeira pergunta a ser feita neste cenário é como fidelizar o leitor na internet? É esta a pergunta que este artigo pretende responder.
Segundo Ferrari (2009, p.47), a fidelização ocorre “pela informação bem trabalhada explorando ao máximo os recursos da hipermídia”. É nesse momento que, entra em cena o conceito de “usabilidade”, definido como “o conjunto de características de um produto que define seu grau de interação com o usuário”. (Ferrari, 2009, p.60)
Seguindo a linha dos conceitos apresentados pela autora, pode-se perceber, também, a convergência entre os meios de comunicação convencionais (rádio, impresso e tv) e as inovações que a internet permite é um dos caminhos para a fidelização do leitor.
Jenkins (2008, p.332) define o termo convergência aplicada às mídias como:
(...) o fluxo de conteúdos através de vários suportes midiáticos, a cooperação entre as múltiplas indústrias midiáticas, a busca de novas estruturas de financiamento das mídias que recaiam sobre os interstícios entre antigas e novas mídias, e o comportamento migratório da audiência, que vai a quase qualquer lugar em busca das experiências de entretenimento que deseja.
(Jenkins, 2008,p. 332)
O autor fala em “entretenimento”, no sentido de lazer, usando como exemplo programas como American Idol e Survivor (no Brasil conhecido como “No Limite”), onde a busca por novidades a respeito dos próximos capítulos faz com o que os fãs procurem mais informações em outras mídias que não a TV.
Entretenimento aqui entendido não tão somente como diversão, em seu sentido denotativo, mas sim como o ato de criar vínculo, uma vez que uma das definições semânticas da palavra nos dicionários é justamente deter-se, ficar parado, justamente o que buscam os provedores de conteúdo ao disponibilizar material na internet.
Jenkins investiga todo esse alvoroço em torno das novas mídias e coloca em pauta as importantes transformações culturais à medida que os meios de comunicação se convergem.
Um dos pontos que o pesquisador aborda é expor, por exemplo, os usuários da internet que freqüentam fóruns e comunidades dedicados a compartilhar e desvendar segredos de seriados de TV como Lost e Heroes.
Outra curiosidade que Jenkins analisa é o mundo de livros como Harry Potter, aonde os fãs podem escrever novas histórias que não aparecem nos livros e nos filmes, uma espécie de bastidores e capítulos paralelos à trama original que fazem o universo do personagem principal crescer e ganhar vida própria.
Ainda nesse ponto de criar novas histórias, talvez o mais famoso seja o de Star Wars que vai além dos filmes, também citado por este mesmo autor.
Jenkins explica que os fãs criam para os personagens séries próprias, com roteiros que abordam um dia-a-dia paralelo ao roteiro central. Nesses casos, o usuário pode, por exemplo, criar o seu próprio “Conselho Jedi”.
Talvez o ponto de partida para que se entenda melhor o que Jenkins explica em seu livro, seja a trilogia de Matrix. Pois ali fica claro para a grande massa o que se quer dizer com cultura de convergência. Seja pela história contada no filme, seja pela febre que a película causou em seus espectadores. É a partir desse filme que é estampado para todos que os meios de comunicação não são mais os mesmos.
Jornalisticamente, o perfil do leitor da geração digital se assemelha à teoria de Jenkins, onde a busca pela notícia não se restringe apenas aos canais convencionais e fórmulas pré-estabelecidas. Onde a internet pode reunir em uma única plataforma os diferentes formatos de mídia com uma facilidade de utilização que instiga o leitor a querer cada vez mais.
O leitor da internet tende a navegar pelos sites muito mais do que lê-los na íntegra, e assiduamente. Considerando o crescente volume de informação distribuída na rede, boa parte gratuita, torna-se necessário buscar novos caminhos para fidelizar este leitor. A primeira pergunta a ser feita neste cenário é como fidelizar o leitor na internet? É esta a pergunta que este artigo pretende responder.
Segundo Ferrari (2009, p.47), a fidelização ocorre “pela informação bem trabalhada explorando ao máximo os recursos da hipermídia”. É nesse momento que, entra em cena o conceito de “usabilidade”, definido como “o conjunto de características de um produto que define seu grau de interação com o usuário”. (Ferrari, 2009, p.60)
Seguindo a linha dos conceitos apresentados pela autora, pode-se perceber, também, a convergência entre os meios de comunicação convencionais (rádio, impresso e tv) e as inovações que a internet permite é um dos caminhos para a fidelização do leitor.
Jenkins (2008, p.332) define o termo convergência aplicada às mídias como:
(...) o fluxo de conteúdos através de vários suportes midiáticos, a cooperação entre as múltiplas indústrias midiáticas, a busca de novas estruturas de financiamento das mídias que recaiam sobre os interstícios entre antigas e novas mídias, e o comportamento migratório da audiência, que vai a quase qualquer lugar em busca das experiências de entretenimento que deseja.
(Jenkins, 2008,p. 332)
O autor fala em “entretenimento”, no sentido de lazer, usando como exemplo programas como American Idol e Survivor (no Brasil conhecido como “No Limite”), onde a busca por novidades a respeito dos próximos capítulos faz com o que os fãs procurem mais informações em outras mídias que não a TV.
Entretenimento aqui entendido não tão somente como diversão, em seu sentido denotativo, mas sim como o ato de criar vínculo, uma vez que uma das definições semânticas da palavra nos dicionários é justamente deter-se, ficar parado, justamente o que buscam os provedores de conteúdo ao disponibilizar material na internet.
Jenkins investiga todo esse alvoroço em torno das novas mídias e coloca em pauta as importantes transformações culturais à medida que os meios de comunicação se convergem.
Um dos pontos que o pesquisador aborda é expor, por exemplo, os usuários da internet que freqüentam fóruns e comunidades dedicados a compartilhar e desvendar segredos de seriados de TV como Lost e Heroes.
Outra curiosidade que Jenkins analisa é o mundo de livros como Harry Potter, aonde os fãs podem escrever novas histórias que não aparecem nos livros e nos filmes, uma espécie de bastidores e capítulos paralelos à trama original que fazem o universo do personagem principal crescer e ganhar vida própria.
Ainda nesse ponto de criar novas histórias, talvez o mais famoso seja o de Star Wars que vai além dos filmes, também citado por este mesmo autor.
Jenkins explica que os fãs criam para os personagens séries próprias, com roteiros que abordam um dia-a-dia paralelo ao roteiro central. Nesses casos, o usuário pode, por exemplo, criar o seu próprio “Conselho Jedi”.
Talvez o ponto de partida para que se entenda melhor o que Jenkins explica em seu livro, seja a trilogia de Matrix. Pois ali fica claro para a grande massa o que se quer dizer com cultura de convergência. Seja pela história contada no filme, seja pela febre que a película causou em seus espectadores. É a partir desse filme que é estampado para todos que os meios de comunicação não são mais os mesmos.
Jornalisticamente, o perfil do leitor da geração digital se assemelha à teoria de Jenkins, onde a busca pela notícia não se restringe apenas aos canais convencionais e fórmulas pré-estabelecidas. Onde a internet pode reunir em uma única plataforma os diferentes formatos de mídia com uma facilidade de utilização que instiga o leitor a querer cada vez mais.
(continua...)
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