Em dezembro do ano passado,
a polícia da Islândia foi acionada para atender uma ocorrência em um prédio na
capital Reykjavik. Nada demais até que o morador
do local apareceu armado e atirando contra os policiais. Ao revidar, um agente
acabou matando o homem de 59 anos com histórico de doenças mentais.
O fato foi
tão marcante que todo o país ficou de luto, os policiais foram encaminhados para
acompanhamento psicológico e abriu-se um grande debate sobre a violência entre
os habitantes de lá. Thora Arnorsdottir, editora do Serviço Nacional de
Radiodifusão da Islândia (RUV no idioma local), disse na época: “O país está em
choque, não é algo que acontece por aqui”.
A Islândia
é um país independente desde 1944, sendo essa a primeira vez que um cidadão foi
morto a tiros pela polícia! Guardas de rua inclusive são portam armas de fogo
ao fazer o patrulhamento ostensivo: “Não queremos policiais armados. É perigoso;
é ameaçador”, afirmou Arnorsdottir. Entretanto, a Islândia ocupa a 15ª posição
no ranking mundial de pessoas proprietárias de armas: “Faz parte da nossa
cultura. Armas são usadas para caça, mas você não vê armas por aí”, enfatizou a
jornalista.
De dezembro
do ano passado até hoje, o superintendente do Departamento de Polícia Islandês
disse que seus homens não usam armas de fogo desde então.
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